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Blog dedicado à postagem das minhas opiniões e comentários sobre o conteúdo temático da aula da Linguagem e Tecnologia ministrada pelo Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes na Universidade de Sorocaba - SP.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
AULA 10 - dia 20/04/2012 : Revisão e comentários sobre outros 3 blogs
NOME DO BLOG:
A TECNOLINGUAGEM
URL: http://atecnolinguagem.blogspot.com.brSOBRE O BLOG: “Blog criado exclusivamente para o componente curricular Linguagem e Tecnologia, do 5º período do curso de Letras, da Universidade de Sorocaba.”
CRIADOR: João Paulo Hergesel

URL: http://educacaoviatecno.blogspot.com.br
SOBRE O BLOG: “Este blog foi blog foi criado para auxiliar nos estudos do componente curricular Linguagem e Tecnologia, do 5º período do curso de Letras, da Universidade de Sorocaba. Aqui será postado resumos das aulas ministradas pelo Prof.Dr. Luiz Fernando Gomes e assuntos interessantes sobre o tema. Seja bem vindo!!!”
CRIADOR: Renata Carolyne

URL: http://expressodalinguagem.blogspot.com.br
SOBRE O BLOG: “Blog sobre Linguagem e Tecnologia”
CRIADOR: Ricardo Mendonça Cardoso
Um blog
completo, redigido de maneira muito professional e com um layout amigável. O conteúdo está bem atualizado. A imagem de fundo
do seu blog foi muito bem relacionada ao nome deste, pois aparece um trem “expresso”
atravessando o mar, que se abriu em dois (ao estilo de Moisés) deixando um
caminho deserto e seco em meio à noite escura. Poderia passar muito tempo e
gastar muitas linhas avaliando o que ela poderia significar em relação ao “expresso
da língua”, exprimindo a importância das tecnologias na linguagem, assim como
estas abrem o caminho para novas fronteiras. Ricardo conseguiu plasmar sua
personalidade no seu blog, pois assim como ele, este blog é criativo, curioso,
formal e muito bem nutrido. Finalmente, fecho estas linhas dizendo que fiquei particularmente
fascinado com a sua remixagem do homem aranha, misturando imagens em quadrinhos
com um bonequinho de Lego, assim como também o seu muito-bem-elaborado podcast.
Muito bom!
terça-feira, 17 de abril de 2012
AULA 9 - dia 13/04/2012 : Anticonferência Coloquial
Anticonferência Coloquial
Prática de Pesquisa: Histórias de Vida
A Vida na Prática: Histórias de Pesquisa

Os expositores compartilharam suas experiências no desenvolvimento de seus projetos de pesquisas, como os TCCs, entre outros, de forma muito criativa e divertida, como o trabalho de conclusão de curso da aluna Bruna Gomes, o qual foi apresentado comparado ao processo completo de gestação, nascimento e criação de um filho. Nele, a aluna explicou como "gestou" sua criança, sofrendo as "dores" do parto e "criando" seu tão precioso filho, fruto do seu esforço. Assim, compartilhou suas experiências explicando até como foi parar no mestrado da PUC, com uma bolsa de estudos que não apenas cobria o custo dos seus estudos, senão que lhe dava mais dinheiro, para que ela pudesse conduzir suas pesquisas tranquilamente. Bruna deu muitas dicas úteis (pelo menos para mim, que sei pouco do assunto) sobre como aplicar a tais bolsas de estudo e como conduzir seus estudos de pós-graduação.
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Mesa com os alunos e ex-alunos conferencistas e o Professor Dr. Luiz Fernando Gomes |
O aluno de graduação, Cristiano Paes, do 5º período do curso de Letras da UNISO, discursou sobre o seu ainda não apresentado, mas muito avançado, TCC cujo tema é a vida, obras e sexualidade ambígua do grande poeta Oscar Wilde. Cris, como é conhecido por nós, seus companheiros de aula, apresentou aspectos intrigantes e para mim desconhecidos sobre o autor em relação à sua suposta homossexualidade e a influência da sua opção sexual sobre a sua obra, maquiada propositalmente ao olho do leitor leigo, devido à forte oposição da sociedade da época. Cris, que diz ter pânico cênico, fez um excelente trabalho na sua apresentação. A anticonferência concluiu com a apresentação de uma ex-aluna que atualmente exerce a docência e é uma das responsáveis pelo sistema de ensino a distância da UNISO.
Foi uma noite muito especial e, falo pessoalmente, muito produtiva! Acredito que muitos, assim como eu, pudemos sair enriquecidos, beneficiados de toda a informação que recebemos em um mesmo lugar, informação que não é fácil de obter. Experiências, dicas, sugestões, ideias, risos e muito informação relacionada às práticas de pesquisa na vida real encheram o Salão Vermelho aquela noite, tornando-a um verdadeiro sucesso. Parabéns aos participantes, parabéns aos que se interessaram e, de modo especial, parabéns ao Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes, que promoveu a elaboração desse ótimo evento.
Foi uma noite muito especial e, falo pessoalmente, muito produtiva! Acredito que muitos, assim como eu, pudemos sair enriquecidos, beneficiados de toda a informação que recebemos em um mesmo lugar, informação que não é fácil de obter. Experiências, dicas, sugestões, ideias, risos e muito informação relacionada às práticas de pesquisa na vida real encheram o Salão Vermelho aquela noite, tornando-a um verdadeiro sucesso. Parabéns aos participantes, parabéns aos que se interessaram e, de modo especial, parabéns ao Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes, que promoveu a elaboração desse ótimo evento.
Até a próxima!
quarta-feira, 4 de abril de 2012
AULA 8 - PODCAST
PODCAST 01: SOFTWARES LIVRES
(clique no título para abrir o PODECAST)
No caso dos softwares de código aberto, o que está em jogo é a criação e o compartilhamento planetário de inteligência no desenvolvimento de soluções, programas de computadores. Estes estão reconfigurando a indústria proprietária. Trata-se de recombinações de softwares e linhas de códigos de forma aberta, livre e criativa, construindo um dos mais interessantes fenômenos da cibercultura. O Brasil é reconhecido com um dos países que mais tem realizado esforços governamentais para a adoção dos “softwares livres”, tanto na sua administração direta, como em projetos de inclusão digital. [LEMOS, André. Ciber-Cultura Remix, p.6-7]
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR ESTE PODCAST EM MP3
Seguem algumas alternativas gratuitas para o Microsoft Office, como no exemplo citado no podcast. Particularmente, estou testando o OpenOffice no meu computador e, até agora, o software de código aberto tem suprido as mesmas necessidades que o software da Microsoft. Seguem então 7 boas alternativas para diferentes sistemas operacionais:
Seguem algumas alternativas gratuitas para o Microsoft Office, como no exemplo citado no podcast. Particularmente, estou testando o OpenOffice no meu computador e, até agora, o software de código aberto tem suprido as mesmas necessidades que o software da Microsoft. Seguem então 7 boas alternativas para diferentes sistemas operacionais:
1 – OpenOffice.org (Windows, Mac OS X, Linux, Solaris)
O OpenOffice.org é provavelmente a mais famosa e conhecida “suite” de escritório gratuita. Não é apenas um processador de texto, mas também software de apresentação (semelhante ao Microsoft Powerpoint ), folha de cálculo (semelhante ao Microsoft Excel ), base de dados (como o Microsoft Access), software de desenho , editor web , editor de fórmulas, etc Pode lidar com os vários formatos Word da Microsoft: o formato RTF, o seu próprio formato compactado, etc O software está disponível em diversas plataformas, incluindo Windows, Linux , Mac OS X e Solaris. Também permite exportar o arquivo no formato PDF.
2 – IBM Lotus Symphony (Windows, Mac OS X, Linux)
IBM Lotus Symphony é uma suíte de escritório gratuita, tendo como base uma versão anterior do OpenOffice.org. Inclui um processador de texto (Lotus Symphony Documents), software de apresentação (Lotus Symphony Presentations) e folha de cálculo (Lotus Symphony Spreadsheet). Suporta vários formatos de arquivo, incluindo o Open Document Format (ODF), formato de arquivo do Microsoft (por exemplo, Doc, Ppt, Xls, Dot, etc), formatos do Lotus, etc. O software funciona em Windows XP, Windows Vista, Mac OS X e Linux.
3 – LibreOffice (Windows, Mac OS X, Linux)
LibreOffice é um spin-off (ou, na linguagem do computador, um “fork”) do pacote de escritório OpenOffice.org fruto da iniciativa de alguns dos colaboradores desse projeto. Como tal, inclui os mesmos componentes como o OpenOffice, ou seja, um processador de texto, folha de cálculo, software de apresentação, ferramentas de desenho, de banco de dados, etc.
4 – Bean: (Mac OS X)
Bean é uma suite de fonte aberta e gratuita para computadores Macintosh. Suporta contagem de palavras ao vivo, estatísticas detalhadas sobre o documento, backups, um controlo deslizante de zoom para alterar a escala de exibição, modo de layout de página, auto-salvamento, cores alternativas (para quem não gosta do aparência padrão de palavras em preto sobre fundo branco), pesquisa e suporta expressões regulares , dicionário, a palavra de conclusão, etc. De raiz, escreve nos formatos rtf,. RTFD (rich text with graphics). bean. txt, html. e. webarchive (formato de arquivo Apple). Também pode importar e exportar para os formatos Word (Doc. Docx e Xml) e OpenDocument (Odt), bem como exportar documentos no formato PDF.
5 – OxygenOffice Professional (Windows, Linux)
OxygenOffice Professional é basicamente uma versão reembalada do OpenOffice.org, contendo outros modelos, clipart, fontes, exemplos e até mesmo suporte VBA. O conjunto inclui um processador de texto, software de apresentação, folha de cálculo, banco de dados, software de desenho, editor web , editor de equações , etc.
Acompanha de perto as novidades e iniciativas lançadas pelo OpenOffice.org.
6 – Abi Word (Windows, Linux, FreeBSD, etc)
Abi Word é um processador de textos gratuito que suporta documentos Microsoft Word, OpenOffice, WordPerfect, RTF-Rich Text Format, páginas HTML. Corre nas plataformas Windows, Linux, FreeBSD, e QNX.
7 – Jarte Processador de Texto (Windows)
A versão gratuita do processador de texto Jarte é compatível com os documentos Microsoft Word 95, 97, 2000 e formato RTF e texto simples (ASCII). Foi projetado para ser um superconjunto do Windows Wordpad (que vem gratuitamente com o Windows). Funciona apenas no Windows.
Vale sempre a pena experimentar alguma das 7 alternativas gratuitas ao Microsoft Office.
quarta-feira, 28 de março de 2012
AULA 7 - 23/03/2012 : QUESTÕES SOBRE A CIBERCULTURA "REMIX"
8. O que é “podcast”?
É uma tecnologia de produção e difusão de
áudio, cuja nomenclatura provém da combinação dos termos iPod (reprodutor de MP3s) e broadcasting
(transmissão em massa). Desde seu lançamento em 2004, calcula-se que há
mais de 6 milhões de usuários na atualidade.
9. O pod cast representa o fim do rádio? Que outras mídias preanunciaram “o
fim” de suas entecessoras?
Apesar de ter sido considerado como um novo sistema de emissão radiofônica, o
podcast NÃO marca o fim do rádio, substituindo o analógico pelo digital, a
ondas AM e FM, etc. , as quais sempre terão o seu público assegurado. Assim,
temos a reconfiguração dos formatos de emissão de conteúdos sonoros em dois
pólos: usuários independentes criando suas “próprias rádios” e emissoras
massivas criando programas em podcasting,
como a BBC.
10. O que é blogosfera? O que são “blogs” e quais os tipos que existem?
A blogosfera é uma conjunto de blogs ao redor
do mundo o qual se duplica em tamanho a cada semestre. Os blogs são formas de
publicação na qual qualquer usuário pode publicar informação pessoal,
humorística, jornalística, literária, audioblogs (blog de áudio), fotoblogs
(blog de imagens) e vlogs (video+blog).
11. O que é P2P? Como funciona? Cite exemplos.
É um tipo de compartilhamento de arquivos
“peer-to-peer” através do qual um usuário pode obter os arquivos
disponibilizados por outro usuário, armazenados no seu computador. Assim,
quanto mais usuários estiverem baixando um arquivo compartilhado, mais rápido
acontecerá a transferência. Assim, cada usuário torna-se também fornecedor, o
que, ulteriormente, gera um problema de copyright.
12. Qual é a vantagem do “Freenet”?
O “Freenet”, sistema criado po Ian Clarke,
utiliza tecnologias de tranferência de arquivos de usuário a usuário que
impossibilita sua restrição por parte das grandes corporações ou governo.
13. Quais as origens dos softwares de código aberto?
Os softwares livres surgem como reação à
posição monopolizadora das grandes produtoras de softwares. Sua revolução
acontece devido à cultura de compartilhamento, potencializando a distribuição,
a cooperação e a apropriação dos bens simbólicos.
14. O que é GPL? O que é GNU?
A General
Public License (GPL) é uma licença de utilização do código fonte criada em
por Richard Stallman, a qual, junto à Free
Software Foundation, criam o primeiro projeto de software livre, chamado
GNU. A sua criação foi motivada pela proibição da AT&T de utilização do
sistema Unix. A partir daqui, são desenvolvidos outros softwares livres como
Linux, Debian, etc.
15. Por que o SL é um bom exemplo de cibercultura remix?
Porque como usuários, podemos fazer o que
desejarmos. O SL libera a emissão (qualquer um pode trabalhar em códigos
e programas), tem o princípio de conexão (trabalho e cooperação em rede
virtual), e reconfigura a indústria dos softwares proprietários como a
resposta de flexibilização (abertura de códigos de alguns programas , como o
Office, por exemplo) por parte da mais
importante indústria de softwares do mundo, a Microsoft.
16. Acesse o site mecionado na nota de rodapé n°16 e poste em seu blog um
comentário sobre o site.
Este artigo publicado no site la BBC ressalta o
valor da “mídia cidadã” no processo de informação. A interent tem dado uma “voz”
ao povo, tornando testemunhas visuais em cronistas amadores que relatam suas
experiências e perspectivas de forma escrita, em áudio ou até em vídeo,
publicando-as a maneira de blogs (texto e
imagens), podcasts (áudio) e vlogs (vídeo). Os usuários destas novas tecnologias
de difusão têm demostrado que a critatividade e o entretenimento não precisam
vir de Hollywood ou das grandes mídias, mas que todos temos o talento inato de
contar histórias e entreter uns aos outros. Tem sido através de publicações
feitas por meio destas ferramentas acessíveis a todos que temos podido
experimentar diversos acontecimentos, notícias e situações de forma mais
próxima, apartir de relatos ou gravações de testemunhas in-situ, assim como também minhares de novos talentos e
personalidades têm sido descobertas. Segundo
o “Ourmedia” de JD Lasica, um lugar onde qualquer um pode publicar seus textos,
imagens, vídeos, músicas, etc., a maioria de usuários que utilizam estas
ferramentes para fazer publicar suas ideias e opiniões não o fazem a fim de
atrair grandes massas, senão que o fazem para si mesmos e para suas famílias,
transformando-se em uma “mídia de nicho”.
17. Quais os 3 argumentos de Manovic para o remix como nova mídia?
A remixagem de conteúdos culturais prévios, a
globalização (mistura e reconficuração de culturas nacionais em estilo global)
e a remixagem com as novas mídias, na qual as mídias fazem o remix entre as
interfaces de diversas formas culturais e novas técnicas de software.
18. Acesse o site oficial do Manovic, coloque o link dele no seu blog e
poste um comentário em seu blog sobre qualquer tema do site do Manovic.
O que vem depois do “remix”?

19. O que é “copyleft”?
Fruto de uma cultura reacionária ao copyright, o copyleft é um hacking do copyright, um modelo para contratos de
adesão que busca corrigir falhas sociais no direito autoral padrão. Em palavras
simples, fotocopiar livros, comprar DVDs piratas, baixar CDs completos, etc. é copyleft.
20. Traduza a citação final do texto e comente-a.
“Nada é sagrado...
Tudo é “domínio público”. Baixe, remixe, edite, sequencie e junte isto no seu
banco de memória. .. a informação de move através de nós à velocidade do
pensamento, e basicamente qualquer intento de controlá-lo sairá pela culatra.” (DJ Spook, apud Murphie e Potts, 2003, p.70).
A citação acima nos incentiva a reciclarmos tudo
o que há ao nosso redor, processando tal informação e repensando-a. Impedir
isso é apenas inevitável e opor-se poderia ressultar em um efeito contrário.
Assim, a repressão poderá simplesmente terminar incentivando a remixagem de
informação que nos rodeia, assim como a sua reutilização.
sexta-feira, 23 de março de 2012
AULA 6 - REMIXAGEM
REMIXAGEM
por Jansen Costa
Vídeo para o curso de TECNOLOGIA E LINGUAGEM ministrado pelo Prof. Dr.
Luiz Fernando Gomes na Universidade de Sorocaba, no curso de LETRAS (2012-2012)
período noturno. Este vídeo não tem qualquer fim lucrativo, nem será
reproduzido em público. É apenas para fins educacionais. Não sou autor das
músicas. Este vídeo for remixado por JANSEN COSTA, aluno da turma de Letras acima mencionada da UNISO. As músicas utilizadas foram:
- "Two princes" de Spin Doctors
- "Semi charmed life" de Third Blind Eye
- Sample do começo da música "They don't care about us" de Michael Jackson.
- Base de holodum no início for mixada pelo DJ TGZIN.
terça-feira, 13 de março de 2012
ARTE ELETRÔNICA: CRIATIVIDADE SEM LIMITES

segunda-feira, 12 de março de 2012
OS “NATIVOS DIGITAIS” SABEM REALMENTE TUDO?
Veja a seguir o artigo publicado pela Educadora e diretora pedagógica do Instituto Paramitas, Mary Grace Andrioli, em colaboração com o Blog da Editora Ática, "Eu Amo Educar".
Nos últimos tempos, alguns palestrantes e articulistas que tenho acompanhado costumam abordar o termo “nativos X imigrantes digitais”, muitos deles inspirados em Prensky, autor do livro “Digital Natives, Digital Immigrants”. De acordo com essa visão, a geração mais jovem acaba demonstrando mais facilidade e interesse no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), justamente pelo fato de ter nascido neste mundo tecnológico e por ter desde cedo acesso a estes recursos.
De fato, é o que constatamos ao ver crianças bem pequenas manuseando com facilidade desde o controle remoto da TV, até mesmo os celulares, videogames e computadores. Quantos de nós já nos surpreendemos com exemplos destes na família ou mesmo na escola?
Ainda assim, é um tanto perigoso acharmos que isso é suficiente para que estas gerações avancem e consigam de fato aproveitar o potencial das TIC de forma produtiva e é também um tanto preconceituoso acharmos que pessoas mais velhas não são capazes de utilizar as TIC. Generalizações são sempre perigosas. Há sim crianças que podem não gostar tanto de tecnologia, bem como há “imigrantes digitais” que se adequaram perfeitamente a este mundo das TIC.

Estes aspectos não são tão simples assim… Não dependem apenas do manuseio, interesse ou facilidade técnica para uso das TIC. Cada educador precisa saber avaliar se os seus alunos – os chamados “nativos digitais” – sabem ou ao menos possuem a intenção de utilizar as tecnologias digitais para aprender algo, compartilhar ideias, selecionar criticamente informações que encontram na Web ou mesmo desenvolver trabalhos colaborativos. É nesse sentido que também precisamos contribuir com a formação de nossos alunos.
Não basta apenas nos contentarmos em ter os alunos nas redes sociais online. Afinal, estas redes sempre existiram e é natural que eles “curtam” encontrar e interagir com conhecidos (e o pior… desconhecidos também) no Facebook ou no Orkut. Porém, quantos destes sabem navegar com segurança na internet?
Vejo educadores propondo atividades para que os alunos realizem no Facebook e no Orkut, com o simples argumento de que “já que eles gostam… então temos que usar”. Ora, se eles já gostam, essa não é uma razão pedagógica para o uso das redes sociais. De fato é necessário aproveitar o que eles gostam ou ao menos não ignorar as características dos espaços em que manifestam interesse em atuar, mas a escola precisa, para cumprir sua missão social, ir além do que os alunos “curtem”. Se por acaso eles não “gostarem” de escrever, pensar, aprender… não poderemos deixar de fazê-lo.
Aos professores, mesmo os que forem considerados “imigrantes digitais”, resta a experiência de estarem há mais tempo neste mundo e de conhecerem desafios que não são nada novos. A dificuldade em trabalhar com pesquisa na escola já existia antes da era da internet e hoje é facilitada pelas tecnologias digitais. Da mesma forma que persiste o bullying, hoje temos desafios ainda maiores com o cyberbullying. Por outro lado, há muitas novas formas de aprender e compartilhar conhecimento em rede com a disponibilidade de recursos que temos hoje online. Esse processo pode ser ainda mais enriquecedor se combinado com recursos tão bem conhecidos pelos professores e que existem há muito tempo na escola, como os livros impressos.
É preciso unir o útil ao agradável. Unir talvez os “imigrantes” com os “nativos” e pensar de que modo esta parceria pode trazer benefícios para a educação. Se os “nativos digitais” já gostam de utilizar as TIC, interagir online e demonstram também facilidade técnica, a grande contribuição do professor pode ser provocá-los para que usem toda essa potencialidade para aprender ao longo da vida e para que sejamos produtores de conhecimento e não meros “curtidores” de serviços e novas tecnologias.
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Por Mary Grace Andrioli (Blog “Eu amo educar”)Mary Grace Pereira Andrioli é mestre em Educação pela USP, pós-graduada em Design Instrucional para Educação online (UFJF) e pedagoga (USP). Co-fundadora do Instituto Paramitas, professora convidada na Universidade Presbiteriana Mackenzie, consultora do MEC e diretora pedagógica no Instituto Paramitas. |
DICAS DE SITES PARA USO COM OS ALUNOS
(Por Cláudia Levy)
A educadora Vilma Bonfim, formadora do Instituto Paramitas, compartilhou algumas dicas de sites para uso com os alunos da Educação Básica, inclusive na modalidade Educação de Jovens e Adultos.
Toondoo
Este site permite criar histórias em quadrinhos online. Como tem muitos elementos prontos, como desenhos e cenários, pode ser usado mesmo por quem não tem habilidades técnicas para desenhar.
No Toondoo, selecionamos personagens, fundos, balões de diálogo, objetos, animais e outros itens de cenário, e também podemos usar ferramentas para redimensionar, rotacionar, inverter e mudar a posição dos objetos na cena. O site permite inventar nossos próprios personagens escolhendo olhos, boca, nariz, roupas e expressões faciais, e até incluir suas próprias imagens. Assim, o aluno pode definir cada detalhe das cenas que vai criar, potencializando ainda mais sua criatividade.

Slide Share
O Slide Share é um site de compartilhamento de apresentações (como PowerPoint ou similares). Aqui, podemos encontrar materiais de diversos assuntos feitos por várias pessoas comuns ou mesmo publicar nossas criações.

Voki

O Voki (site em Inglês) é um serviço gratuito que permite criar avatares, personalizando cabelos, olhos, boca, rosto etc. Também podemos inserir som gravado por microfone, digitado ou enviando em um arquivo de áudio para que os personagens falem. As criações podem ser publicadas no próprio site e compartilhadas no Facebook, blogs ou Twitter.
GoAnimate

Site para criar animações usando diversos personagens, objetos, efeitos e paisagens disponíveis noGoAnimate. Também podem ser usados objetos próprios ou disponibilizados pela comunidade do site.
As animações podem possuir vários frames e, para criar, é só arrastar e soltar os objetos no cenário e ajustar as proporções.
Máquina de Quadrinhos

O portal da Máquina de Quadrinhos é o primeiro editor online de histórias em quadrinhos do Brasil, no qual pessoas de todas as idades poderão criar suas próprias histórias, usando personagens, cenários, objetos e balões do universo da Turma da Mônica. As histórias serão lidas e votadas por todos os visitantes do portal e as melhores poderão até ser publicadas nas revistas do Marício de Souza.
Para criar suas histórias não é preciso pagar nada: um pacote de imagens gratuito está sempre disponível para todos os participantes cadastrados. E para ler e votar nas histórias do portal, não há necessidade nem de cadastro!
Porta Curtas

A ideia de incentivar o uso de curtas metragens brasileiros como material de apoio em salas de aula já existia desde o início do projeto Porta Curtas Petrobras, em agosto de 2002. Desde meados de 2006, colocamos a ideia em prática, oferecendo indicações de usos pedagógicos para boa parte dos filmes em exibição no site.
Pedagogos especializados dão sugestões sobre como utilizar os filmes para disciplinas específicas, que temas transversais abordar, para que idades e níveis de ensino os curtas são indicados e muito mais.
Os professores cadastrados relatam suas experiências sobre o uso de tais filmes em comentários direcionados ao seu uso didático, contribuindo para a formação de uma rede de educadores interessados na utilização criativa do audiovisual nas escolas de todo o país.
Biblioteca Mundial Digital

A Biblioteca Digital Mundial disponibiliza na internet, gratuitamente e em formato multilíngue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo. São dezenas de milhares de livros, imagens, manuscritos, mapas, filmes e gravações de bibliotecas ao redor do mundo que foram digitalizados e traduzidos em diversas línguas para a abertura do site da Biblioteca Digital da Unesco.
Os objetivos da Biblioteca Digital Mundial são: promover o conhecimento e a conscientização internacionalmente e interculturalmente, expandir o volume e a variedade de conteúdos na internet de forma a prover recursos a professores, pesquisadores e o público em geral, além de capacitar as instituições parceiras de forma a reduzir a exclusão digital dentro e entre os países.
Atividades Educativas

Este site, como o próprio nome já diz, possui Atividades Educativas próprias e indicadas de diversas formas e para todos os públicos. Nele são reunidas atividades online e para imprimir com temas diversos como: Matemática, Música, Saúde, Meio Ambiente etc.
Dumpr

O Dumpr é um site para editar e criar diferentes efeitos em fotos. Sua utilização é simples e qualquer um pode transformar suas fotos em imagens muito criativas! Aqui, podemos transformar fotos em desenhos, usar efeito de envelhecimento, transformar em quebra-cabeças e expor em galerias online.

Blog é uma página na web atualizada frequentemente, composta por pequenos parágrafos apresentados de forma cronológica. Essas postagens são chamadas de posts. Um blog pode reunir: textos (de diferentes gêneros) e links, vídeos (de diferentes formatos), áudio , imagens (fotografias, desenhos), podcasts, animações, enquetes etc.
Evoca
O Evoca ajuda a preencher a lacuna que existia entre o texto e o vídeo na web 2.0, é um YouTube de áudio. Nele, você cria, compartilha e encontra áudios de todos os tipos. Também pode-se hospedar podcasts no site.

Google Docs
O Google Docs permite aos usuários criar e editar documentos online colaborando em tempo real com outros usuários. Ele é compatível com o Office e Open Office, Adobe, páginas da Aple etc. Este site, além de possibilitar a construção colaborativa de documentos, ainda mantém um histórico das alterações com até 1GB de armazenamento.

Tikatok
Na onda da web 2.0 surge mais um site que pode ser utilizado em sala de aula. O Tikatok, é um portal que permite ao usuário publicar livros infantis. Possui diversas ferramentas que auxiliam na confecção da capa e do conteúdo do livro, inclusive com dicas e textos prontos para que o usuário tenha uma ideia inicial.
Fonte: http://www.tikatok.com/

YouTube
O YouTube é um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. Pode ser usado tanto como uma biblioteca de vídeos para o professor como uma galeria para alunos divulgarem seus trabalhos.

Flickr
O Flickr é um site da web de hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas (e eventualmente de outros tipos de documentos gráficos, como desenhos e ilustrações), caracterizado também como rede social. O Flickr permite a seus usuários criarem álbuns para armazenamento de suas fotografias e entrarem em contato com fotógrafos variados e de diferentes locais do mundo.

Fonte original: http://www.institutoparamitas.org.br/noticia1.php?id=471
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