quarta-feira, 28 de março de 2012

AULA 7 - 23/03/2012 : QUESTÕES SOBRE A CIBERCULTURA "REMIX"



8.      O que é “podcast”?
É uma tecnologia de produção e difusão de áudio, cuja nomenclatura provém da combinação dos termos iPod (reprodutor de MP3s) e broadcasting (transmissão em massa). Desde seu lançamento em 2004, calcula-se que há mais de 6 milhões de usuários na atualidade.

9.   O pod cast representa o fim do rádio? Que outras mídias preanunciaram “o fim” de suas entecessoras?
Apesar de ter sido considerado como  um novo sistema de emissão radiofônica, o podcast NÃO marca o fim do rádio, substituindo o analógico pelo digital, a ondas AM e FM, etc. , as quais sempre terão o seu público assegurado. Assim, temos a reconfiguração dos formatos de emissão de conteúdos sonoros em dois pólos: usuários independentes criando suas “próprias rádios” e emissoras massivas criando programas em podcasting, como a BBC.

10.   O que é blogosfera? O que são “blogs” e quais os tipos que existem?
A blogosfera é uma conjunto de blogs ao redor do mundo o qual se duplica em tamanho a cada semestre. Os blogs são formas de publicação na qual qualquer usuário pode publicar informação pessoal, humorística, jornalística, literária, audioblogs (blog de áudio), fotoblogs (blog de imagens) e vlogs (video+blog).

11.   O que é P2P? Como funciona? Cite exemplos.
É um tipo de compartilhamento de arquivos “peer-to-peer” através do qual um usuário pode obter os arquivos disponibilizados por outro usuário, armazenados no seu computador. Assim, quanto mais usuários estiverem baixando um arquivo compartilhado, mais rápido acontecerá a transferência. Assim, cada usuário torna-se também fornecedor, o que, ulteriormente, gera um problema de copyright.

12.   Qual é a vantagem do “Freenet”?
O “Freenet”, sistema criado po Ian Clarke, utiliza tecnologias de tranferência de arquivos de usuário a usuário que impossibilita sua restrição por parte das grandes corporações ou governo.

13.   Quais as origens dos softwares de código aberto?
Os softwares livres surgem como reação à posição monopolizadora das grandes produtoras de softwares. Sua revolução acontece devido à cultura de compartilhamento, potencializando a distribuição, a cooperação e a apropriação dos bens simbólicos.

14.   O que é GPL? O que é GNU?
A General Public License (GPL) é uma licença de utilização do código fonte criada em por Richard Stallman, a qual, junto à Free Software Foundation, criam o primeiro projeto de software livre, chamado GNU. A sua criação foi motivada pela proibição da AT&T de utilização do sistema Unix. A partir daqui, são desenvolvidos outros softwares livres como Linux, Debian, etc.

15.   Por que o SL é um bom exemplo de cibercultura remix?
Porque como usuários, podemos fazer o que desejarmos. O SL libera a emissão (qualquer um pode trabalhar em códigos e programas), tem o princípio de conexão (trabalho e cooperação em rede virtual), e reconfigura a indústria dos softwares proprietários como a resposta de flexibilização (abertura de códigos de alguns programas , como o Office, por exemplo) por parte  da mais importante indústria de softwares do mundo, a Microsoft.

16.   Acesse o site mecionado na nota de rodapé n°16 e poste em seu blog um comentário  sobre o site.
Este artigo publicado no site la BBC ressalta o valor da “mídia cidadã” no processo de informação. A interent tem dado uma “voz” ao povo, tornando testemunhas visuais em cronistas amadores que relatam suas experiências e perspectivas de forma escrita, em áudio ou até em vídeo, publicando-as a maneira de blogs (texto e imagens), podcasts (áudio) e vlogs (vídeo). Os usuários destas novas tecnologias de difusão têm demostrado que a critatividade e o entretenimento não precisam vir de Hollywood ou das grandes mídias, mas que todos temos o talento inato de contar histórias e entreter uns aos outros. Tem sido através de publicações feitas por meio destas ferramentas acessíveis a todos que temos podido experimentar diversos acontecimentos, notícias e situações de forma mais próxima, apartir de relatos ou gravações de testemunhas in-situ, assim como também minhares de novos talentos e personalidades têm sido descobertas.  Segundo o “Ourmedia” de JD Lasica, um lugar onde qualquer um pode publicar seus textos, imagens, vídeos, músicas, etc., a maioria de usuários que utilizam estas ferramentes para fazer publicar suas ideias e opiniões não o fazem a fim de atrair grandes massas, senão que o fazem para si mesmos e para suas famílias, transformando-se em uma “mídia de nicho”.    

17.   Quais os 3 argumentos de Manovic para o remix como nova mídia?
A remixagem de conteúdos culturais prévios, a globalização (mistura e reconficuração de culturas nacionais em estilo global) e a remixagem com as novas mídias, na qual as mídias fazem o remix entre as interfaces de diversas formas culturais e novas      técnicas de software.

18.   Acesse o site oficial do Manovic, coloque o link dele no seu blog e poste um comentário em seu blog sobre qualquer tema do site do Manovic.
O que vem depois do “remix”?
Se o pós-modernismo marcou os anos 80, o início do novo século foi marcado pela remixagem de diversas mídias como projetos áudio-visuais, softwares, textos literários, designs de moda, etc., misturando elementos de gerações passadas com atuais, assim como de diversas culturas. Esta remixagem marca a esta nova era cibernética como um acontecimento-caraterística inevitável e quase inexorável, apesar de que em algumas culturas possa ser vista como uma violação aos direitos autorais. No entanto, para muitos, os termos “apropriação” e “remixagem” não referem-se à mesma coisa, sendo que o segundo sugere uma re-edição de uma fonte.  A pergunta a ser formulada é o que vem depois da remixagem, pergunta pra qual Manovich não tem resposta, incentivando-nos a buscarmos uma maior compreensão teórica e histórica da era do remix a fim de entender a era que a substituirá.

19.   O que é “copyleft”?
Fruto de uma cultura reacionária ao copyright, o copyleft é um hacking do copyright, um modelo para contratos de adesão que busca corrigir falhas sociais no direito autoral padrão. Em palavras simples, fotocopiar livros, comprar DVDs piratas, baixar CDs completos, etc. é copyleft.

20.   Traduza a citação final do texto e comente-a.
“Nada é sagrado... Tudo é “domínio público”. Baixe, remixe, edite, sequencie e junte isto no seu banco de memória. .. a informação de move através de nós à velocidade do pensamento, e basicamente qualquer intento de controlá-lo sairá pela culatra.”  (DJ Spook, apud Murphie e Potts, 2003, p.70).
A citação acima nos incentiva a reciclarmos tudo o que há ao nosso redor, processando tal informação e repensando-a. Impedir isso é apenas inevitável e opor-se poderia ressultar em um efeito contrário. Assim, a repressão poderá simplesmente terminar incentivando a remixagem de informação que nos rodeia, assim como a sua reutilização. 

sexta-feira, 23 de março de 2012

AULA 6 - REMIXAGEM

REMIXAGEM
por Jansen Costa


Vídeo para o curso de TECNOLOGIA E LINGUAGEM ministrado pelo Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes na Universidade de Sorocaba, no curso de LETRAS (2012-2012) período noturno. Este vídeo não tem qualquer fim lucrativo, nem será reproduzido em público. É apenas para fins educacionais. Não sou autor das músicas. Este vídeo for remixado por JANSEN COSTA, aluno da turma de Letras acima mencionada da UNISO. As músicas utilizadas foram: 
  1. "Two princes" de Spin Doctors
  2. "Semi charmed life" de Third Blind Eye
  3. Sample do começo da música "They don't care about us" de Michael Jackson. 
  4. Base de holodum no início for mixada pelo DJ TGZIN.

terça-feira, 13 de março de 2012

ARTE ELETRÔNICA: CRIATIVIDADE SEM LIMITES

Será que os nossos celulares, iPods, câmeras etc. nos impedem de sonhar? Como discutimos na quarta aula (na última questão), as novas tecnologias permitem que um indivíduo produza arte fora de um espaço físico fixo. Pode-se desenhar, pintar, escrever, etc. simplesmente utilizando um dispositivo móvel (ex. Um notebook, um table, um smartphone, etc.).  Assim o demonstrará a ilustradora, contadora de estórias e criadora de livros para iPads, Shilo Shiv Suleman. Clique no link para assistir ao vídeo no site do TED TALKS. Disfrutem ^__^





segunda-feira, 12 de março de 2012

OS “NATIVOS DIGITAIS” SABEM REALMENTE TUDO?


Veja a seguir o artigo publicado pela Educadora e diretora pedagógica do Instituto Paramitas, Mary Grace Andrioli, em colaboração com o Blog da Editora Ática, "Eu Amo Educar".

Nos últimos tempos, alguns palestrantes e articulistas que tenho acompanhado costumam abordar o termo “nativos X imigrantes digitais”, muitos deles inspirados em Prensky, autor do livro “Digital Natives, Digital Immigrants”.  De acordo com essa visão, a geração mais jovem acaba demonstrando mais facilidade e interesse no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), justamente pelo fato de ter nascido neste mundo tecnológico e por ter desde cedo  acesso a estes recursos.
De fato, é o que constatamos ao ver crianças bem pequenas manuseando com facilidade desde o controle remoto da TV, até mesmo os celulares, videogames e computadores. Quantos de nós já nos surpreendemos com exemplos destes na família ou mesmo na escola?
Ainda assim, é um tanto perigoso acharmos que isso é suficiente para que estas gerações avancem e consigam de fato aproveitar o potencial das TIC de forma produtiva e é também um tanto preconceituoso acharmos que pessoas mais velhas não são capazes de utilizar as TIC. Generalizações são sempre perigosas.  Há sim crianças que podem não gostar tanto de tecnologia, bem como há “imigrantes digitais” que se adequaram perfeitamente a este mundo das TIC.

Como educadores, precisamos pensar, independente de qualquer classificação de gerações, de que forma podemos aproveitar o potencial das TIC para melhoria da qualidade dos processos de aprendizagem, desenvolvimento da autonomia dos alunos e, consequentemente, aprendizagem ao longo da vida.
Estes aspectos não são tão simples assim… Não dependem apenas do manuseio, interesse ou facilidade técnica para uso das TIC. Cada educador precisa saber avaliar se os seus alunos – os chamados “nativos digitais” – sabem ou ao menos possuem a intenção de utilizar as tecnologias digitais para aprender algo, compartilhar ideias, selecionar criticamente informações que encontram na Web ou mesmo desenvolver trabalhos colaborativos.  É nesse sentido que também precisamos contribuir com a formação de nossos alunos.
Não basta apenas nos contentarmos em ter os alunos nas redes sociais online. Afinal, estas redes sempre existiram e é natural que eles “curtam” encontrar e interagir com conhecidos (e o pior… desconhecidos também) no Facebook ou no Orkut. Porém, quantos destes sabem navegar com segurança na internet?
Vejo educadores propondo atividades para que os alunos realizem no Facebook e no Orkut, com o simples argumento de que “já que eles gostam… então temos que usar”. Ora, se eles já gostam, essa não é uma razão pedagógica para o uso das redes sociais. De fato é necessário aproveitar o que eles gostam ou ao menos não ignorar as características dos espaços em que manifestam interesse em atuar, mas a escola precisa, para cumprir sua missão social, ir além do que os alunos “curtem”. Se por acaso eles não “gostarem” de escrever, pensar, aprender…  não poderemos deixar de fazê-lo.
Aos professores, mesmo os que forem considerados “imigrantes digitais”, resta a experiência de estarem há mais tempo neste mundo e de conhecerem desafios que não são nada novos. A dificuldade em trabalhar com pesquisa na escola já existia antes da era da internet e hoje é facilitada pelas tecnologias digitais. Da mesma forma que persiste o bullying, hoje temos desafios ainda maiores com o cyberbullying.  Por outro lado, há muitas novas formas de aprender e compartilhar conhecimento em rede com a disponibilidade de recursos que temos hoje online. Esse processo pode ser ainda mais enriquecedor se combinado com recursos tão bem conhecidos pelos professores e que existem há muito tempo na escola, como os livros impressos.
É preciso unir o útil ao agradável. Unir talvez os “imigrantes” com os “nativos” e pensar de que modo esta parceria pode trazer benefícios para a educação. Se os “nativos digitais” já gostam de  utilizar as TIC, interagir online e demonstram também facilidade técnica, a grande contribuição do professor pode ser provocá-los para que usem toda essa potencialidade para aprender ao longo da vida e para que sejamos produtores de conhecimento e não meros “curtidores” de serviços e novas tecnologias.

Por Mary Grace Andrioli (Blog “Eu amo educar”)Mary Grace Pereira Andrioli é mestre em Educação pela USP, pós-graduada em Design Instrucional para Educação online (UFJF) e pedagoga (USP). Co-fundadora do Instituto Paramitas, professora convidada na Universidade Presbiteriana Mackenzie,  consultora do MEC e diretora pedagógica no Instituto Paramitas.

DICAS DE SITES PARA USO COM OS ALUNOS


(Por Cláudia Levy)
A educadora Vilma Bonfim, formadora do Instituto Paramitas, compartilhou algumas dicas de sites para uso com os alunos da Educação Básica, inclusive na modalidade Educação de Jovens e Adultos.

Toondoo
Este site permite criar histórias em quadrinhos online. Como tem muitos elementos prontos, como desenhos e cenários, pode ser usado mesmo por quem não tem habilidades técnicas para desenhar.
No Toondoo, selecionamos personagens, fundos, balões de diálogo, objetos, animais e outros itens de cenário, e também podemos usar ferramentas para redimensionar, rotacionar, inverter e mudar a posição dos objetos na cena. O site permite inventar nossos próprios personagens escolhendo olhos, boca, nariz, roupas e expressões faciais, e até incluir suas próprias imagens. Assim, o aluno pode definir cada detalhe das cenas que vai criar, potencializando ainda mais sua criatividade.

Slide Share
Slide Share é um site de compartilhamento de apresentações (como PowerPoint ou similares). Aqui, podemos encontrar materiais de diversos assuntos feitos por várias pessoas comuns ou mesmo publicar nossas criações.

Voki

Voki (site em Inglês) é um serviço gratuito que permite criar avatares, personalizando cabelos, olhos, boca, rosto etc. Também podemos inserir som gravado por microfone, digitado ou enviando em um arquivo de áudio para que os personagens falem. As criações podem ser publicadas no próprio site e compartilhadas no Facebook, blogs ou Twitter.

GoAnimate

Site para criar animações usando diversos personagens, objetos, efeitos e paisagens disponíveis noGoAnimate. Também podem ser usados objetos próprios ou disponibilizados pela comunidade do site.
As animações podem possuir vários frames e, para criar, é só arrastar e soltar os objetos no cenário e ajustar as proporções.

Máquina de Quadrinhos

O portal da Máquina de Quadrinhos é o primeiro editor online de histórias em quadrinhos do Brasil, no qual pessoas de todas as idades poderão criar suas próprias histórias, usando personagens, cenários, objetos e balões do universo da Turma da Mônica. As histórias serão lidas e votadas por todos os visitantes do portal e as melhores poderão até ser publicadas nas revistas do Marício de Souza.
Para criar suas histórias não é preciso pagar nada: um pacote de imagens gratuito está sempre disponível para todos os participantes cadastrados. E para ler e votar nas histórias do portal, não há necessidade nem de cadastro!

Porta Curtas
A ideia de incentivar o uso de curtas metragens brasileiros como material de apoio em salas de aula já existia desde o início do projeto Porta Curtas Petrobras, em agosto de 2002. Desde meados de 2006, colocamos a ideia em prática, oferecendo indicações de usos pedagógicos para boa parte dos filmes em exibição no site.
Pedagogos especializados dão sugestões sobre como utilizar os filmes para disciplinas específicas, que temas transversais abordar, para que idades e níveis de ensino os curtas são indicados e muito mais.
Os professores cadastrados relatam suas experiências sobre o uso de tais filmes em comentários direcionados ao seu uso didático, contribuindo para a formação de uma rede de educadores interessados na utilização criativa do audiovisual nas escolas de todo o país.


Biblioteca Mundial Digital

Biblioteca Digital Mundial disponibiliza na internet, gratuitamente e em formato multilíngue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo. São dezenas de milhares de livros, imagens, manuscritos, mapas, filmes e gravações de bibliotecas ao redor do mundo que foram digitalizados e traduzidos em diversas línguas para a abertura do site da Biblioteca Digital da Unesco.
Os objetivos da Biblioteca Digital Mundial são: promover o conhecimento e a conscientização internacionalmente e interculturalmente, expandir o volume e a variedade de conteúdos na internet de forma a prover recursos a professores, pesquisadores e o público em geral, além de capacitar as instituições parceiras de forma a reduzir a exclusão digital dentro e entre os países.

Atividades Educativas

Este site, como o próprio nome já diz, possui Atividades Educativas próprias e indicadas de diversas formas e para todos os públicos. Nele são reunidas atividades online e para imprimir com temas diversos como: Matemática, Música, Saúde, Meio Ambiente etc.

Dumpr

Dumpr é um site para editar e criar diferentes efeitos em fotos. Sua utilização é simples e qualquer um pode transformar suas fotos em imagens muito criativas! Aqui, podemos transformar fotos em desenhos, usar efeito de envelhecimento, transformar em quebra-cabeças e expor em galerias online.


Blog é uma página na web atualizada frequentemente, composta por pequenos parágrafos apresentados de forma cronológica. Essas postagens são chamadas de posts. Um blog pode reunir: textos (de diferentes gêneros) e links, vídeos (de diferentes formatos), áudio , imagens (fotografias, desenhos), podcasts, animações, enquetes etc.

Evoca
Evoca ajuda a preencher a lacuna que existia entre o texto e o vídeo na web 2.0, é um YouTube de áudio. Nele, você cria, compartilha e encontra áudios de todos os tipos. Também pode-se hospedar podcasts no site.

Google Docs
Google Docs permite aos usuários criar e editar documentos online colaborando em tempo real com outros usuários. Ele é compatível com o Office e Open Office, Adobe, páginas da Aple etc. Este site, além de possibilitar a construção colaborativa de documentos, ainda mantém um histórico das alterações com até 1GB de armazenamento.

Tikatok
Na onda da web 2.0 surge mais um site que pode ser utilizado em sala de aula. O Tikatok, é um portal que permite ao usuário publicar livros infantis. Possui diversas ferramentas que auxiliam na confecção da capa e do conteúdo do livro, inclusive com dicas e textos prontos para que o usuário tenha uma ideia inicial.

YouTube
YouTube é um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. Pode ser usado tanto como uma biblioteca de vídeos para o professor como uma galeria para alunos divulgarem seus trabalhos.

Flickr
Flickr é um site da web de hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas (e eventualmente de outros tipos de documentos gráficos, como desenhos e ilustrações), caracterizado também como rede social. O Flickr permite a seus usuários criarem álbuns para armazenamento de suas fotografias e entrarem em contato com fotógrafos variados e de diferentes locais do mundo.


TECNOLOGIAS: DIREITO DE TODOS

(Por Cláudia Levy)
Segundo dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), hoje, cerca de 53% dos estutantes, no Brasil, na faixa dos 15 anos, têm internet em casa. Na Europa, esta era a média a 10 anos atrás e, nos dias atuais, nos países europeus, existem 90% de adolescentes nessa faixa etária conectados à internet em suas residências. Isso prova que o Brasil precisa avançar muito com relação às tecnologias digitais.
Para falar do acesso e apropriação dos recursos tecnológicos como direito de todos, a pesquisadora, gerente educacional da TV Cultura e co-fundadora do Instituto Paramitas, Mônica Gardelli Franco, concedeu uma entrevista ao Programa “Salto para o Futuro”, da TV Escola.
Hoje em dia, as tecnologias estão presentes em nosso dia a dia, nas escolas, no trabalho, no lazer. No entanto, boa parte da comunidade ainda não tem acesso aos recursos digitais. Monica Franco alerta que esta lacuna é uma forma de “negar a essas pessoas o direito de intervir no desenvolvimento da humanidade, de acordo com o que elas acreditam, com sua cultura e seus ideais de mundo humanizado.”
Monica oferece dicas de como saber se o conteúdo na internet é apropriado para as pessoas. “A tecnologia oferece conteúdo para uso, e este uso só será adequado se houver uma análise crítica sobre as informações que são transmitidas e circulam dentro das tecnologias.”
Para finalizar, Monica Franco enfatiza que, “mais importante que ensinar a usar as tecnologias, é que os educadores estejam atentos a colaborar para que os alunos interpretem os conteúdos disponíveis na internet de forma responsável e ética, com direcionamento e com o objetivo de construção da sociedade que desejamos.”
Assista ao vídeo na íntegra a seguir:



sexta-feira, 9 de março de 2012

AULA 4 - dia 09/03/2012 : CIBER-CULTURA-REMIX

Prof. Dr. André Lemos, pioneiro nos
estudos em cibercultura no Brasil, professor
da Faculdade de Comunicação da UFBA. 
A seguir, as respostas às questões sobre o texto do Prof. Dr. André Limo, Ciber-Cultura-Remix:

1.   O que é cibercultura e quais suas características?  

É o conjunto de práticas socias e comunicacionais a partir das tecnologias digitais, compreendendo as relações entre as tecnologias comunicacionais, a comunicação e a cultura. Estas novas tecnologias reconfiguraram as práticas de comunicação, produção e circulação da informação na sociedade, resultando assim a cibercultura. As características da cibercultura são a “re-mixagem” e o indivíduo-mídia, interconectado constantemente ao ciberespaço.
    
2.   O que é “re-mixagem”?  

É utilizar algo que já foi produzido para algo novo.

3.   Qual é a origem do copyright e qual sua finalidade? 

O copyright (direito autoral) refere-se às denominações utilizadas em referência ao rol de direitos aos autores de suas obras intelectuais (literárias, artísticas ou científicas). O copyright visa a guarda do direito à reprodução por parte de uma terceira pessoa.
   
4.   Quais são as 3 leis da estrutura midiática da internet? Explique-as.  

Não h mais um pólo emissor, encontra-se tudo interconectado em rede e tudo acontece em forma de remixagem.

5.   Qual a relação entre a remixagem e a cultura?  

A remixagem permite uma cultura de participação, ou seja, o livre acesso às mídias.

6.   Fale sobre a arte eletrônica.    

As novas tecnologias permitem que um indivíduo produza arte fora de um espaço físico fixo. Pode-se desenhar, pintar, escrever, etc. simplesmente utilizando um dispositivo móvel (ex. Um notebook, um table, um smartphone, etc.). 


O PROFESSOR DO SÉCULO XXI

Este é o link a um Infográfico interativo e muito interessante que mostra como as TICs (tecnologias de informação e comunicação) ajudam aos educadores a promover aulas diferentes em diferentes ambientes. É só fazer um clique na imagem. Desfrutem!


sexta-feira, 2 de março de 2012

AULA 3 - dia 24/02/2012 : RESUMO DA ENTREVISTA COM MARIO PERINI


PERINI, Mário A. Sobre língua, linguagem e Linguística: uma entrevista com Mário A. Perini. ReVEL. Vol. 8, n. 14, 2010. ISSN 1678-8931 [www.revel.inf.br].

O que é língua?
É uma competência inata e abstrata que está enraizada na cultura e é formada por um sistema — fonético, morfológico, sintático, textual, contextual e discursivo. Em outras palavras, língua é a habilidade que nasce com a pessoa e que é responsável pela comunicação (inclusive em pensamento) do ser. O idioma é, portanto, a nacionalidade da língua.

Qual a relação entre língua, linguagem e sociedade?
A língua é uma das formas de manifestação da linguagem, que, por sua vez, é todo o sistema de comunicação. A sociedade necessita da linguagem para que exista uma relação entre os homens.

Há vínculo entre língua, pensamento e cultura?
Sim. A língua é um dos instrumentos com o qual o pensamento se expressa e também uma maneira de organizar a realidade.

A linguagem tem sujeito?
“Sujeito” é um termo muito amplo e não permite uma resposta exata para esta questão.

O que é linguística?
É o estudo dos códigos usados pelas pessoas para se comunicarem.

Linguística é ciência?
Pode ser considerada uma ciência empírica, focada em descrever o universo e criar teorias que expliquem tais fenômenos.

Para que serve a linguística?
Serve para aumentar nosso conhecimento e nossa compreensão de alguns aspectos do mundo.

A linguística tem algum compromisso necessário com a educação?
Quem tem compromisso não é a linguista, e sim os linguistas, visto que as principais aplicações linguísticas voltam-se para as questões educacionais.

Como a linguística se insere na pós-modernidade?
A tendência das artes marginalizadas é a de se integrarem com o mundo; por esse motivo, hoje se estuda linguística (psicolinguística, sociolinguística, análise do discurso, pragmática, etc.) com mais ênfase do que nas pós-graduações da década de 1970.

Quais os desafios da linguística para o século XXI?
O primeiro é valorizar mais o trabalho descritivo frente à elaboração de teorias e modelos de análise. Outro desafio é que, como com as demais ciências, ela se redefina à medida que o século avança.


O Dr. Mario Perini atualmente é professor no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi professor na PUC-Minas e na UNICAMP e professor visitante nas universidades de Illinois e do Mississippi (EUA). É autor de doze livros, dentre os quais Para uma nova gramática do português; Gramática descritiva do português; Sofrendo a gramática (Ática), Modern Portuguese, Talking Brazilian; Modern Portuguese – A Reference Grammar (Yale University Press). Publicou na Parábola Editorial: A língua do Brasil amanhã e outros mistérios (2004); Princípios de linguística descritiva (2006); Estudos de gramática descritiva: as valências verbais (2008); Gramática do português brasileiro (2010). 

AULA 2 - dia 17/02/2012 : O QUE É LÍNGUA?

A língua é um sistema de signos. É a forma humana e social de comunicar idéias através de um todo organizado de diferenças. Esse todo organizado é, por sua vez, um sistema abstrato de distinções, abstrato posto que os significantes linguísticos e mesmo os significados não existem na coisa em-si e de distinções posto que só sabemos que algo é uma coisa porque não é outra. A língua é constituída arbitrariamente por convenções sociais e, portanto, tem origem difusa e coletiva. Contudo, a língua é mais do que uma forma de comunicação e, mais significativamente, enquanto tal é falha, pois gera o dissenso interpretativo. A língua configura o mundo, constrói o real. Aqui podemos recorrer ao auxílio de Wittgenstein, para quem o limite de nossa racionalidade é o limite do nosso alcance linguístico.


Por outro lado, sob um aspecto mais técnico-analítico, podemos definir uma língua é um sistema de comunicação:

  • fundamentalmente orais, complementarmente gráficos;
  • compostos de símbolos com significados convencionalizados;
  • que ocorrem dentro de uma determinada comunidade ou cultura, estando a ela intrinsecamente ligados;
  • ao alcance de qualquer ser humano e assimilados intuitivamente por todos, de forma semelhante;
  • em constante evolução aleatória e incontrolável.
  • possuindo, diferentes línguas, entre si, características universais.
Quanto à sua essência, uma língua é um fenômeno inerente ao ser humano e semelhantee a ele próprio: sistemático porém criativodinâmicocomplexoarbitrário, parcialmente irregular, mostrando um acentuado grau de tolerância a variações e repletos de ambigüidadesQuanto à sua origem, línguas são habilidades criadas por sociedades humanas, fruto da interação de seus membros. Quanto à sua função, a língua pode ser definida como sistemas de representação cognitiva do universo através dos quais as pessoas constroem suas relações. (Como uma freqüentadora de nosso site colocou, sem ter citado entretanto a fonte.) É um reflexo criativo influenciado pela cultura de seus falantes. Língua é também o principal instrumento de desenvolvimento cognitivo do ser humano. Como Vygotsky sustentou, existe uma profunda interdependência entre linguagem e pensamento, um fornecendo subsídios ao outro. Palavras que não representam uma idéia são como uma coisa morta, da mesma forma que uma idéia não incorporada em palavras não passa de uma sombra.

Noam Chomsky defendia a presença do Language Acquisition Dispositive (LAS) no cérebro humano, afirmando que toda pessoa já nasce com uma gramática pré-estruturada e, ao entrar em contato com o mundo, ela é ativada.Quanto à ideia de que a teoria do LAD funciona somente uma vez, isto é, mostra-se eficiente apenas com a língua materna, surge a dúvida a respeito da dificuldade de se aprender uma segunda língua ou uma língua estrangeira. A ideia mais aceita para justificar esse feito é a de que o LAD funciona como um fósforo: após ativado pela primeira vez, não pode ser reutilizado.



A fala pode ser oral ou escrita, sabendo que, nesta última acepção, não há inatismo, e sim tecnologia; ninguém aprende a ler ou escrever de maneira espontânea, como acontece com a oralidade. A escrita é um produto da cultura e está sempre limitada a um contexto.